Na coletiva, técnico rubro-negro elogia o garoto Alisson Santos

João Burse estava duplamente feliz ao final do jogo da noite desta quinta-feira (5), no Barradão. Primeiro, o Vitória venceu o Cordino (MA) por 2 a 1 e avançou à 2ª Fase da Pré-Copa do Nordeste.
 

Na coletiva, João Burse elogia o garoto Alisson Santos.

Da redação com informações do ECVitória
Colaboração de fotos: Pietro Carpi/ECVitória
 
E o gol da vitória, marcado contra pelo zagueiro Kelven, nasceu de uma jogada individual do garoto que Burse apostou e vetou o empréstimo dele ao Náutico, de Recife. Alisson Santos acreditou o seu potencial, insistiu na jogada individual e a bola acabou desviada pelo zagueiro no cruzamento da jovem revelação.
 
“Foi um pedido nosso, da comissão técnica, que o Alisson continuasse. Normal atleta vim da base e não ter esse tempo. O Alisson não teve muito lastro de campeonato e subiu rapidamente ao profissional, não teve experiência de muitos jogos, de vivenciar isso. Está tendo numa pressão absurda de profissional. Teve pré-temporada agora, a gente conversa muito com ele, está sempre ouvindo. Vai errar como todos os outros, mas tem muito potencial para nos ajudar como hoje”, elogiou.
 
O rubro-negro que não foi ao Barradão pode estranhar o Vitória ter vencido somente por 2 a 1 e com um gol no acréscimo. Na verdade, enfrentando um adversário visivelmente preocupado em se defender e levar para os pênaltis a decisão da vaga para a 2ª Fase da Pré-Copa do Nordeste, o Leão ganhou na raça.
 
Mas os números são altamente favoráveis ao Vitória. Foram 28 finalizações, duas bolas na trave, incontáveis chances pedidas e o goleiro do time maranhense em noite com alguma inspiração. “Nosso papel como treinador é exatamente esse. Ver o que não funcionou. Num primeiro momento conseguimos criar, algo positivo. Não conseguimos converter. Agora é ver o que erramos. Ter mais gente na área, estar mais atentos, passar para os atletas. Agora é se preparar para enfrentar o Jacuipense, fazer um bom plano de jogo e ir busca da classificação”, disse Burse.
 
Paciente, João Burse reconheceu na coletiva pós-jogo que a ansiedade contribuiu para o placar apertado e analisou desta forma a partida. “Realmente, um jogo estranho. Conseguimos fazer o gol rápido, mas em seguida tomamos o empate. Isso gerou um desconforto na equipe”, garante.
 
Domingo, diante da Jacuipense, às 16 horas no Barradão, o Vitória terá que afinar a pontaria para buscar a vaga à fase de grupos da Copa do Nordeste.