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terça-feira, 24 de junho de 2014

Gregos atacam o necessário e conseguem vaga nos acréscimos

Têm dias em que não há outra opção: não importa quanto o seu time seja desenhado para, a princípio, pensar em defender e explorar apenas contra-ataques, há ocasiões que pedem jogo mais ofensivo.

Fonte e foto: FIFA.com/© Getty Images

Era justamente aquilo que a Grécia tinha diante de si nesta terça-feira, na rodada decisiva do Grupo C, quando foi até o Castelão, em Fortaleza, para enfrentar a Costa do Marfim. Com uma vaga nas oitavas de final em jogo e ainda sem ter anotado um gol sequer em suas duas primeiras partidas, a equipe dirigida por Fernando Santos tratou de atacar. Pelo menos enquanto era necessário.

Ao longo de um primeiro tempo agitado, os gregos tomaram iniciativa da partida e enfim desencantaram, com Samaris, aos 42 minutos. Depois de sofrerem o empate, novamente sob obrigação de ir para cima, o fizeram: gol de Samaras de pênalti, nos acréscimos, para garantir três pontos, o segundo lugar do grupo e um confronto diante da Costa Rica, no próximo dia 29, em Recife.

Giorgios Samaras foi eleito o Craque do Jogo Budweiser - algo até inevitável, para quem decide uma vaga dessa maneira. Chegar aos gols e à vitória foi um trabalho complicado, sobretudo por conta dos minutos iniciais: em 24 minutos, os gregos perderam dois jogadores lesionados – Kone, substituído justamente pelo autor do gol, Samaris, e Karnezis, substituído por Glykos.

Até aí, tudo preocupante, mas logo ficou claro que nada disso impediria que os gregos dominassem o jogo e partissem para cima, criando chances. Depois de Cholevas ter acertado o travessão num chute de longe, pouco antes do final do primeiro tempo, Samaris roubou a bola, tabelou com o quase-xará Samaras e tocou na saída do goleiro.

Na segunda etapa, o veterano Karagounis ainda deixou os gregos pertinho de marcarem o segundo e decidirem sua vaga, mas o castigo estava por vir pouco depois: aos 29, Gervinho recebeu na área e não foi fominha: levantou a cabeça e tocou no meio para Wilfried Bony chutar forte.

Desespero para, de novo, exigir jogo ofensivo dos gregos. E bastou precisar de novo que, uma hora, funcionou. Samaras esperava na área para completar cruzamento da esquerda quando foi tocado. Pênalti que ele próprio bateu para levar seu país adiante, à base do ataque. Pelo menos na hora em que realmente foi preciso.


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