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domingo, 6 de novembro de 2022

Jennyfer Parinos e Danielle Rauen querem fazer história no Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa

Pela primeira vez a competição terá a disputa em duplas, com as brasileiras apostando forte no entrosamento para trazer uma medalha da Espanha.

Danielle Rauen e Jennyfer Parinos Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa Foto André Soares
Danielle e Jennyfer conquistaram duas medalhas paralímpicas.
Colaboração de texto e foto: Nelson Ayres/CBTM
Colaboração de foto: André Soares/CBTM

O 8º Campeonato Mundial Paralímpico começa neste domingo, dia 6, na espanhola Granada, apresentando novidades. Uma delas é a mudança no sistema de disputa, que passa a ser em eliminatória simples, substituindo a fase preliminar em grupos. Agora, todo jogo é uma final, com mata-mata desde o início da competição. Outra importante novidade é a inclusão da disputa do tênis de mesa em duplas. Jennyfer Parinos e Danielle Rauen, atletas que já conquistaram vários títulos por equipes, unirão forças nesta disputa. E entrosamento certamente não faltará.
 
“A gente se conhece bem, se ajuda muito e temos um ótimo entrosamento dentro e fora da mesa”, reconheceu Danielle, catarinense de São Bento do Sul, que compete individualmente pela classe 9. A mesma classe da santista Jennyfer, que endossa as palavras da companheira. “A gente está feliz, pois estamos conseguindo trabalhar e jogar muito bem juntas. O Aberto do Brasil foi um ótimo teste e acho que estamos bem adaptadas neste trabalho que a gente vem fazendo”, acrescentou.
 
O entrosamento também se dá pela pequena diferença de idade entre ambas. Mais velha, Jennyfer tem 26 anos, enquanto Danielle tem 24. “Quando uma vê que a outra está mal, colocamos ela para cima. É um entrosamento incrível, que vai dar certo”, descreveu a catarinense. “Nosso sonho é conseguir uma medalha, jogando bem e fazendo o nosso melhor lá. O resultado será consequência de nosso trabalho”, ponderou Jennyfer.
 
Em equipes, elas já brilham há tempos, sempre ao lado de Bruna Alexandre. Campeãs mundiais em 2017, também subiram ao pódio em duas edições de Jogos Paralímpicos: no Rio de Janeiro, em 2016, e em Tóquio, em 2021. Em ambas, ficaram com o bronze.
 
Na avaliação de ambas, o fato do mundial ser disputado em eliminatórias simples traz um grau de dificuldade a mais para os participantes, sendo primordial entrar focado desde o primeiro jogo da competição. “Com os grupos havia aquele tempo de adaptação nos primeiros jogos. Agora será diferente, porque cada jogo será muito importante”, analisou Jennyfer.
 
Mas nem por isso a expectativa por medalhas diminui. “Estou feliz pelo trabalho que a gente está fazendo e eu espero fazer um ótimo campeonato. Serão dois jogos para se chegar na medalha, os dois jogos da vida”, acrescentou a paulista. “Com certeza eu sonho com a medalha no mundial e estou desejando demais ela”, concluiu Danielle.
 
Em sua oitava edição, o Campeonato Mundial Paralímpico acontece entre os dias 6 e 12 de novembro na cidade de Granada, na Espanha, com seus jogos realizados no Palácio Municipal de Esportes. Além de Jennyfer e Danielle, a equipe feminina conta com Cátia Oliveira (classe 2), Thaís Severo (classe 3), Marliane Santos (classe 3), Joyce de Oliveira (classe 4), Aline Ferreira (classe 7), Lethicia Lacerda (classe 8), Sophia Kelmer (classe 8), Bruna Alexandre (classe 10) e Evellyn Santos (classe 11). Já o grupo masculino é composto por Iranildo Espíndola (classe 2), Guilherme Costa (classe 2), Lucas Arabian (classe 5), Israel Stroh (classe 7), Luiz Filipe Manara (classe 8), Claudio Massad (classe 10) e Paulo Salmin (classe 7).
 

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