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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Aberto Paralímpico do Brasil: mesa-tenistas do país conquistam 19 medalhas de ouro em 23 possíveis na competição

Últimos títulos foram obtidos nas duplas femininas e masculinas: Danielle Rauen/Jennyfer Parinos, Israel Stroh/Paulo Salmin e Lucas Carvalho/Ramon Colombo.

Lucas Carvalho Ramon Colombo classe MD18 Aberto Paralímpico do Brasil Foto Gustavo Medeiros
Lucas Carvalho e Ramon Colombo após o título da classe MD18.
Colaboração de texto: Nelson Ayres/CBTM
Colaboração de foto: Gustavo Medeiros
 
Uma campanha magnífica. No Aberto Paralímpico do Brasil, os donos da casa mandaram no baile e ficaram com mais de 80% dos títulos. Os mesa-tenistas do país levaram para casa 19 medalhas de ouro de 23 possíveis. De todos os torneios disputados, incluindo individuais femininos e masculino e duplas femininas, masculinas e mistas, em apenas um não tivemos atletas do país em primeiro ou segundo lugar no pódio.
 
Na última rodada do torneio de duplas, os brasileiros consolidaram mais três ouros, finalizando com oito entre as parcerias. Por pouco, o país não fechou com 100% de aproveitamento no último dia, já que Lucas Arabian e Fabio Silva ficaram com a prata na classe XD4-8, onde Iranildo Espíndola e Guilherme Costa conquistaram medalha de bronze.
 
Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ficaram com a medalha dourada na última classe feminina em disputa, a XD14-20. Em toda a trajetória não perderam um set sequer. Na decisão, bateram as brasileiras Sophia Kelmer e Allana Maschio (11/5, 11/7 e 11/2).
 
“É uma dupla meio nova, a gente jogava mais equipes. A gente está muito feliz com essa formação agora, temos muito entrosamento. Jogar essas competições ajuda muito, para vermos o que precisa fazer para o Mundial e chegarmos preparadas”, ressaltou Danielle. “O nosso foco durante o ano inteiro foi o Mundial. O Aberto do Brasil serviu como um treino mesmo para vermos como está a nossa dupla. E estamos bem felizes com o resultado. No Mundial, por ser eliminatória simples, cada jogo será o da vida”, lembra Jennyfer.
 
Outra dupla de craques confirmou a vitória em São Paulo. Israel Stroh e Paulo Salmin, dois integrantes da Seleção Brasileira permanente e que colecionam medalhas pelo mundo, uniram forças para vencer a classe MD14, também sem perder sets em toda a trajetória. Na final, as vítimas foram o argentino Nicolas Kaniuka e o chileno Nicolas Pino (11/9, 11/5 e 11/8). Os brasileiros Goutier Rodrigues e Marcelo Pereira ficaram com um dos bronzes.
 
Mas a decisão mais emocionante de todas ficou para a classe MD18. Lucas Carvalho e Ramon Colombo venceram um duelo eletrizante contra os também brasileiros Claudio Massad e Luiz Filipe Manara por 3 a 2 (11/7, 4/11, 11/9, 6/11 e 14/12). João Nascimento Júnior e Gabriel Antunes ficaram com um dos bronzes.
 
“Muita alegria e muita emoção também. Só mesmo o pessoal de Recife sabe a dificuldade que eu tive recentemente, estava sem poder treinar direito por causa de uma lesão. Tive um desempenho excepcional, campeão individual, vice na dupla mista e agora campeão na dupla masculina, ao lado do meu parceiro Ramon, que jogou muito”, disse Carvalho, que teve uma torção no tornozelo pouco antes do torneio internacional.
 
“Ainda não caiu a ficha. Mas tínhamos conversando antes do jogo que a gente ia pra cima deles, mesmo sabendo a dificuldade de enfrentar essa dupla”, revelou Colombo, que conquistou seu primeiro título internacional.
 

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