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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uma fábrica de florestas e ecologistas

Nesta segunda (14/2) se encerra os 38 dias do projeto "Verão Eco Parque Sauípe" em 2016, período reservado para o público em geral visitar o Instituto Fábrica de Florestas que fica na Vila Sauípe, a 77 km da Capital baiana.

O público pode visitar o Instituto Fábrica de Florestas na Vila Sauípe.
Por: Miguel Brusell
Fotos e imagens: Gabriela Simões

A partir desta Terça (15), o Instituto Fábrica de Florestas volta à concentrar as suas ações nos objetivos para que foi criado, a preservação e o reflorestamento dos remanescentes de Mata Atlântica do Litoral Norte da Bahia e a promoção da educação ambiental para crianças, jovens e adultos. O público em geral só poderá visitá-lo novamente no próximo verão, quando retorna o projeto.

Até o próximo Verão, o Parque irá produzir mudas, para reflorestamentos em diversos corredores ecológicos e receber crianças da Região Metropolitana da Grande Salvador para Educação Ambiental. Desde a sua criação, o Parque já recebeu mais de 100 mil crianças que foram previlegiadas com o contato com a natureza e curtiram as trilhas ecológicas, o caíaque, a tiroleza, o passeio de bicicleta, além de conhecer o Museo de História Natural Cetrel e a Estação Ambiental Brasken.


Instituto Fábrica de Florestas é uma associação de pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, com sede na Reserva EcoParque Sauípe. Fica localizado na Estrada Rural que liga Sauípe a Entre Rios, no quilômetro 1, em Mata de São João, no Litoral Norte da Bahia.

Muito mais do que isto, para uma criança, uma visita ao Eco Parque Sauípe, com certeza, será uma experiência de grande importância na formação do adulto, como também, muito provavelmente, será uma lembraça para o resto da sua vida.

Quem germinou a semente para que o Eco Parque Sauípe acontecesse foi o desejo do patriarca Odebrecht, Norberto em ver preservada duas importântes nascentes da região, em terras de sua propriedade. Antes de morrer, o empresário duou as suas terras para a criação de uma reserva ecológica, para protejer as nascentes.  

O Diretor Executivo do Ecoparque, Álvaro Oyama.
Coube ao Diretor Executivo Álvaro Oyama a tarefa de cumprir o desejo do empresário baiano. "Eu criei o Instituo Fábrica de Floresta com a intensão de reflorestar o Litoral Norte da Bahia, que é uma das áreas mais carentes de Floresta nativa do Estado. No ato da criação, em 2005, a gente recebeu de doação o Parque de Sauípe, com 66 Hectáres, e aqui passou a ser a nossa casa", conta Oyama.

Com muita criatividade, o ambientalista foi além do desejo do empresário. "A gente recebeu para transformar em uma reserva ecológica, mas eu achava que a reserva seria um negócio muito estático, só uma área fechada de proteção. A gente precisava fazer educação ambiental, aqui dentro. Então a gente começou a receber as crianças", revela o Diretor Executivo.

Além de sua beleza natural e de suas protegidas nascentes, o Parque reserva muito mais informações interessantes para os seus visitantes. "A Cetrel construiu um Museo de História Natural, com apoio do Museo de História Natural de Nova Iorque e do Iphan, e a Brasken uma Estação Ambiental, que é a parte lúdica da Educação Ambiental para os estudantes", revela Oyama.


"Temos 66 Hectáres de Mata Atlântica, com Restinga, que abrigam duas nascentes que formam seis lagos, bem interessantes que se unem aqui. Além disto tudo, a gente construiu o Museo, a Estação e um programa integrado que recebe crianças da rede de ensino. Durante o ano letivo elas chegam aqui, tem educação ambiental no auditório para 120 pessoas, saem, visitam o Museo de História Natural, fazem um lanche, fazem uma trilha a vão para a estação", explica o diretor.

Na estação, o visitante tem a ecologia aplicada. "A gente aborda três temas: Água, Energia e Resíduos. Depois deste passeio dentro da reserva ambiental, o visitante cai no viveiro de plantas, onde a gente produs mais de 90 espécies da Mata Atlântica, para recuper as àreas degradadas do Litoral Norte", explica o diretor.
Além disto tudo, o visitante pode realizar algumas atividades radicais de maneira moderada. "Uma empresa nos procurou para fazer treinaentos empresáriais aqui dentro. Então montamos a Tiroleza, o Paredão, o Caiaque, a Falsa Baiana, criou algumas trilhas interpretativas e a gentte faz isto durante o ano, para diretores, gerentes de empresas terem um dia diferente de treinamento, integração e motivação. Mas atividades são ligths", revela o diretor.

Nota do editor: O Eco Parque Sauípe tem o patrocínio da Cetrel, Braskem e COFIC.



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