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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Vitória para uma despedida menos amarga

Portugal disse adeus à Copa do Mundo da FIFA com uma vitória, por 2 a 1, sobre o Gana, insuficiente para a equipa das quinas conseguir o milagre da classificação para as oitavas de final.

Fonte e foto: FIFA.com/© Getty Images

Alemanha e EUA garantiram os dois primeiros lugares do Grupo G. A formação portuguesa precisava de um autêntico milagre para chegar às oitavas de final – uma goleada sobre Gana e o triunfo dos germânicos sobre os norte-americanos -, mas não conseguiu melhor do que um sucesso magro sobre o Gana que, pelo menos, evitou que Portugal se despedisse, pela primeira vez na sua história, de um Mundial sem ganhar qualquer jogo.

O decisivo duelo de Brasília até não começou nada mal para as cores portuguesas. A necessitar de uma goleada e de uma vitória alemã frente aos norte-americanos para seguir em frente, Portugal entrou ao ataque e criou várias oportunidades de golo. Até aos 20 minutos, Cristiano Ronaldo, o Craque do Jogo Budweiser, acertou na trave e obrigou Dauda a duas intervenções de grande nível.

O gol aconteceu aos 30 minutos e, nesse caso, a sorte até esteve do lado luso. Na tentativa de cortar um cruzamento de Miguel Veloso, Boye marcou contra. Em vantagem, a equipa europeia apertou ainda mais, mas Dauda voltou a mostrar toda a sua classe, ao defender as tentativas de Ronaldo, e a ver Rúben Amorim chutar para fora.

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Christian Atsu foi o mais perigoso dos ganeses no primeiro tempo, mas após o intervalo o cenário foi diferente. Apenas dois minutos depois de a Alemanha se ter colocado em vantagem frente aos EUA, Gana empatou a partida, com um belo cruzamento de Kwadwo e o desvio de cabeça de Asamoah Gyan, gol que praticamente acabava com o sonho luso.

O empate não servia a nenhuma das seleções e o jogo abriu por completo, com os lances de perigo para os dois lados. Quem aproveitou foi Portugal e, concretamente, Cristiano Ronaldo, que marcou seu único gol na Copa 2014 e recolocou os lusos em vantagem a dez minutos do fim.

A festa do astro do Real Madrid e do resto da equipa foi bem tímida. Afinal, Portugal precisava de mais três gols para seguir em frente, o tempo passava e Dauda defendia tudo o que podia. Não deu para o milagre, mas Portugal não saiu do Brasil sem sentir o gosto da vitória... ainda que amarga.


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