A
peso meio-pesado venceu chinesa Zhenzao Ma, nesta terça-feira (11), e fez
história ao se tornar a primeira judoca brasileira três vezes campeã do mundo.
Mayra Aguiar é tricampeã Mundial de Judô em Tashkent.
Fonte:
CBJ
Foto:
IJF O
judô brasileiro teve mais um dia dourado em Tashkent. Após uma campanha
espetacular, Mayra Aguiar (78kg) derrotou a chinesa Zhenzhao Ma na grande final
da categoria meio-pesado e garantiu o histórico título de tricampeã Mundial de
Judô. O resultado se junta ao ouro de Rafaela Silva (57kg) e ao bronze de
Daniel Cargnin (73kg), conquistados no sábado (08), e coloca o Brasil na
segunda posição do quadro geral de medalhas. Atual
número 6 do mundo, Mayra chegou ao Mundial determinada e fez uma estreia
segura, com vitória nas punições sobre a croata Petrunjela Pavic. Na segunda
rodada, ela se soltou um pouco mais e projetou a cazaque Aruna Jangeldina por
ippon. Os combates iniciais pareciam ser um aquecimento para o grande desafio
com a japonesa Hamada Shori, nas quartas-de-final.
E,
após uma vitória memorável sobre a atual campeã olímpica, a brasileira foi com
confiança à semifinal da categoria meio-pesado e bateu a alemã Alina Boehm,
atual campeã europeia, para tentar buscar seu terceiro título mundial. Assim
como Mayra, a japonesa já havia vencido suas duas lutas iniciais com técnicas
de solo, sua especialidade, e tentou manter a estratégia diante da brasileira.
Mayra começou com tudo e logo entrou uma técnica de projeção que a expôs ao
perigoso chão da japonesa. Atenta, Mayra defendeu o pescoço e conseguiu voltar
ao combate em pé. Dominou a pegada e esperou, pacientemente, até que a
arbitragem puniu as duas por falta de combatividade. Mantendo a estratégia na
luta em pé, seu ponto forte, a brasileira conseguiu encaixar a técnica perfeita
no momento certo e lançou Hamada de costas ao chão. Ippon. Após
a vitória memorável sobre a atual campeã olímpica, a brasileira foi com
confiança à semifinal da categoria meio-pesado e bateu a alemã Alina Boehm,
atual campeã europeia, para tentar buscar seu terceiro título mundial. Ao
mesmo tempo, do outro lado da chave, a atual campeã mundial e algoz de Mayra em
Tóquio, a alemã Ana Maria Wagner, sucumbia à sua compatriota Alina Boehm nas
quartas. Finalista
olímpica e mundial no ano passado, a francesa Madeleine Malonga, outra atleta
cotada para as finais, também ficou pelo caminho, sendo derrotada nas primeiras
lutas pela sul-coreana Hiunji Yoon. A
chinesa Ma, por outro lado, chegou à decisão batendo Emma Reid (GBR), Yoon
(KOR), Beata Pacut-Kloczko (POL) e Yelyzaveta Lytvynenko (UKR). As duas
finalistas já se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado, em
2018. Mayra
garantiu sua sétima medalha em Mundiais. Ela já tem 3 bronzes, uma prata e,
agora, adicionou o terceiro ouro à sua coleção — algo inédito para qualquer
judoca brasileiro. Rafael Buzacarini estreia com
vitória, mas para em holandês nas oitavas Na
chave masculina disputa nesta terça, o brasileiro Rafael Buzacarini venceu o
cazaque Islam Bozbayev, nas punições, mas sofreu um waza-ari diante do holandês
Michael Korrel, nas oitavas-de-final, e se despediu do Mundial.
Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
Ao longo dos anos, a prática esportiva vem sendo cada vez mais reconhecida como uma maneira de favorecer a socialização entre as pessoas. ...
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Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003. Mais informações →
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