Envolvendo
quase 400 atletas de todo o país, a Copa Brasil Sul-Sudeste de Tênis de Mesa
terminou neste domingo (1), em Concórdia (SC), com duas finais empolgantes, da
categoria Absoluto A.
Bruna Alexandre foi a campeã no feminino. |
Colaboração
de texto: Claudia Mendes/Juliana Cumplido/Fato&Ação Comunicação
Colaboração
de foto: Christian Martinez/RGB Studios
No
masculino, Danilo Toma (F.M.E.Concórdia) derrotou Isaac Zauli (ADC
Estrela/Joola/Santos F.C./Fupes - SP) por 3 a 1 (11/5, 4/11, 11/8 e 11/8). No
feminino, a criciumense Bruna Alexandre (Santa Maria/São Caetano/Xiom/Ateme/Cooper
– SP) foi a grande vencedora, derrotando Lígia Silva (ADC Estrela/Joola/Santos
F.C./Fupes - SP) por 3 a 1 (7/11, 11/9, 11/7 e 11/4).
Bruna
Alexandre, de 23 anos, que mora em São Caetano do Sul, campeã feminina, tem uma
história muito conhecida no tênis de mesa. Ela perdeu o braço direito aos 3
meses de idade, por causa de um erro médico. Ao tomar a vacina BCG, na mesma
hora teve uma trombose e a amputação teve de ser imediata, para que o problema
não avançasse. “Graças a Deus foi quando eu era pequena, então isso nunca me
afetou", reconhece.
"Eu
sempre consegui me virar sozinha e hoje moro sozinha em São Paulo. Treino com a
seleção paralímpica em São Caetano, enfim, (o braço) nunca me fez falta",
diz Bruna, que mostrou, neste domingo, ser esta uma grande verdade.
Bruna
diz que começou a fazer crossfit há um mês e isso está melhorando muito sua
resistência. O objetivo maior da atleta é perder peso e melhorar a condição
física para conseguir se mexer melhor na mesa. Ela gostou do seu desempenho
nesta primeira decisão da temporada.
“Cada
jogo é uma experiência nova, tem um estilo diferente. Hoje eu consegui me
superar na final. Joguei num nível muito alto, por mais que eu tenha cometido
alguns erros, como não ter atacado de forma tão ativa e rápida. Mas consegui
acertar bem. Com certeza, isso vai me ajudar para os próximos campeonatos.
Fazia tempo que eu não jogava, essa foi minha primeira competição no ano”,
disse a campeã.
No
masculino, a torcida da casa comemorou o título no último dia, com sua maior
esperança de medalhas. Danilo Toma é paranaense de Londrina e começou a jogar
com 9 anos. Chegou na Seleção Brasileira infantil aos 14 anos.
Depois
de atuar na Suécia e na Espanha, voltou para o Brasil e atualmente defende o
tênis de mesa de Concórdia, apesar de seguir treinando na sua cidade natal.
Dono de um estilo de jogo muito agressivo, já defendeu a Seleção Brasileira em
algumas oportunidades.
Outras
finais
Na
decisão do Absoluto C Feminino, vitória de Laira Silva (A.T.M. Pouso Redondo –
SC) sobre Pâmela Moura (Jaraguá T.C. – AL), por 3 a 1 (9/11, 11,5, 11/4 e
11/9). No Absoluto D, entre duas companheiras da A.T.M. Pouso Redondo, a campeã
foi Érica Peters, que superou Nataly Ribeiro na final, por 3 a 2 (11/9, 11/6,
8/11, 8/11 e 11/8).
No
masculino, Gustavo Kodama (Santa Maria/São Caetano/Xiom/Ateme/Cooper – SP)
venceu Richard Pinheiro (Saldanha da Gama/ Joola/ Santa Cecília – SP) por 3 a 1
(11/6, 11/9, 7/11 e 11/7), na decisão do Absoluto B. Lucca Felippi (Saldanha da
Gama/ Joola/ Santa Cecília – SP) bateu Ítalo Henrique (C.T.M.Jacareí) por 3 a 2
(11/9, 7/11, 11/13, 11/8 e 11/8), vencendo o Absoluto C. Na disputa do Absoluto
D, melhor para Hoon Shim (Sociedade Thalia Curitiba), que derrotou Matheus
Floriano (A.T.M.Campinas), por 3 a 0 (11/5, 11/7 e 11/8). Na final gaúcha do
Absoluto E, Bruno Bandeira (Sogipa), venceu João Vitor Model, (Nipo Ivoti), por
3 a 2 (12/14, 9/11, 11/9, 11/6 e 11/5).
A
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva
(Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) - Lei de Incentivo
Fiscal e Governo Federal - Ministério do Esporte.
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