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domingo, 3 de abril de 2016

Comunidade se une em torno do Parque Marinho da Barra

A comunidade que curte e utilizar do mar como área de lazer se juntou aos amantes da natureza e dos patrimônios culturais de Salvador para abraçar o Farol da Barra, no dia 3 de abril, pela criação do Parque Marinho da Barra.

Por: Miguel Brusell
Fotos e imagens: Gabriela Simões

Surfistas, nadadores, mergulhadores, velejadores, remadores de prancha (Stand Up), de canoa havaiana, de caiaque e amantes dos esportes em geral, da natureza e dos patrimônios culturais de Salvador, se uniram no Farol da Barra, no domingão, para a criação do Parque Marinho da Barra, o primeiro do Brasil em área urbana. 

Até Iemanjá marcou presença mandando umas pequenas marolas para a galera do Surf e do Stand Up fazer a mala nas históricas esquerdas do lendário Farol da Barra. A iniciativa para a criação do Parque surgiu a partir do movimento "Fundo da Folia", organizado pelo surfista ex-campeão brasileiro de Longboard, Bernardo Mussi, que promove a limpeza da área após a Folia de Momo.


Pontualmente às 9h30, a galera partiu de diversos locais como o Yath Club da Bahia, Porto da Barra e até do próprio Farol para se encontrar na área de delimita o Parque Marinho da Barra. Em um grande círculo, que em muito lembrava as celebrações havaianas, a comunidade se uniu em torno da proposta de criação do Parque Marinho da Barra.

O Fundo da Folia é um trabalho voluntário, sem fins lucrativos, que envolve surfistas, nadadores, remadores e mergulhadores do Bairro da Barra para a limpeza do local considerado como casa por eles. Inclusive, Bernardo Mussi convida a comunidade em geral para conhecer os naufrágios ou apenas nadar naquelas águas cristalinas, apreciando o Farol da Barra e aproveitar para fazer a limpeza do fundo do mar.

Sempre é bom alertar às pessoas menos acostumadas à atividade marinhas a buscar a orientação de profissionais especializados, que são muitos, em diversas modalidades na área do Farol até o Porto da Barra. Afinal, os cuidados com atividades no mar sempre são fundamentais para a sobrevivência.

O local do Barravento, Rômulo Cruz.
O surfista local do Barravento, Rômulo Cruz, que pega onda há cerca de 20 anos nas praias da Barra, acredita na conscientização das pessoas que frequentam o Bairro. "infelizmente, as pessoas não tê essa consciência, ainda, de tá fazendo uma limpeza, de estarem zelando pelo lugar, mas acho que vai a partir de cada um da gente, de ter essa conscientização e tá passando para o outro. É um trabalho de formiguinha, mas, acho que, no futuro, a gente vai conscientizar as pessoas", acredita o surfista.

A médica Luciane Kelsh.
Praticante do Stand Up Paddle e representante do grupo do Yath Club da Bahia, a médica Luciane Kelsh falou da importância da criação do Parque para a cidade. "A ideia é que você tenha uma vida marinha muito grande. Você tem três naufrágios, você pode colocar gente de faculdade para estudar, pode botar criança para mergulhar, dá uma vida diferente à cidade. Já pensou Salvador com o primeiro Parque Marinho urbano, seria um luxo", acredita a médica.


Para o advogado especializado em direito ambiental, Doutor José Raimundo Ferreira, o Dr Jota o ato foi muito importante para a cidade. "Eu acho isto de uma importância fundamental para incentivar o turismo e, evidentemente, o uso da orla da Barra por este projeto feito pela população. Com o 'Fundo da Folia', eles fazem um trabalho de educação ambiental e, se você me perguntar qual a forma de acabar com isto, é através da educação ambiental", acredita o advogado.



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