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terça-feira, 31 de julho de 2018

Albatroz se recupera e volta para a natureza

Após recuperação no Centro de Reabilitação do Instituto Argonauta em Ubatuba, animal encontrado por funcionários do Parque Estadual da Ilha Anchieta retorna ao meio ambiente.

O animal curado das lesões retorna ao meio ambiente.
Colaboração de texto e foto: Hugo Gallo Neto/Instituto Argonauta

No dia 13 de junho de 2018, funcionários do Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA) acionaram o Instituto Argonauta para resgatar um ilustre visitante. Um jovem Albatroz-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris) foi encontrado no gramado do pátio do presídio histórico do parque, com ferimentos na pata direita. Ele foi levado para o Píer do Saco da Ribeira, e entregue aos cuidados da equipe de reabilitação do Instituto Argonauta.

Foram realizados exames e a ave demonstrou condições para liberação.
Foram realizados exames de sangue e radiografias para o acompanhamento das lesões da pata. “A ave já demonstrou condições para liberação e realizamos um treino de voo na Praia da Fazenda”, conta Pedro Bruno, veterinário responsável pela equipe de reabilitação. “A espécie é ameaçada por sua interação com a pesca. São comumente capturados quando tentam comer as iscas dos espinhéis, ficam presos nos anzóis e morrem afogados”, explica Hugo Gallo, oceanógrafo e Presidente do Instituto Argonauta, “O que nos deixa muito felizes quando conseguimos reabilitar e soltar esses animais”, completa Gallo.

A soltura foi realizada um mês após a captura, na praia da Enseada, em Ubatuba. A equipe do Instituto Argonauta orienta que ao encontrar um animal marinho debilitado, o ideal é não se aproximar, pois, dependendo da espécie, o mesmo pode se tornar agressivo caso se sinta ameaçado. Deve-se ligar para 08006423341 ou diretamente para o telefone do Instituto Argonauta (12) 3833-4863 ou (12) 3834-1382, ou pelo WhatsApp 12 99705-6506.

A soltura foi realizada na praia da Enseada, em Ubatuba. 
Sobre o Instituto Argonauta

O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos fundada em 1998 pela diretoria do Aquário de Ubatuba e atua em projetos de resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, além de executar o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS) no litoral norte de São Paulo.

Sobre o PMP-BS

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é coordenado pela Univali, e executado pelo Instituto Argonauta na região do litoral norte paulista.

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