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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Gagliotti e Wisniewski são Campeões Paulistas da Snipe

Dupla santista recupera a Taça Comodoro Flávio Caiuby para o ICS, em segundo ficou o ex-Campeão Mundial Master, Paulo Santos e Thiago Sangineto, em terceiro, o ex-Campeão Carioca, Leonardo Prioli e Gabriel Chorociejus.


Fonte: Yacht Club Paulista
Fotos: Almanautica

Terminou neste domingo na represa de Guarapiranga (SP) o Campeonato Estadual da Classe Snipe, com um coquetel e um jantar, nas dependências do Yacht Club Paulista. Os grandes vencedores foram Rafael Gagliotti e Henrique Wisniewski de Santos SP (ICS), dupla que foi recentemente a quarta colocada no mundial da classe na Itália. O coquetel, o jantar de encerramento e a premiação ocorreram na sede social do Yacht Club Paulista, sob a batuta do Diretor de Vela, Alberto (Beto) Hackerott. Na impecável festa, além do jantar com sorteios e premiações, foi anunciado pelo novo Coordenador da Classe Snipe do clube, Alonso Lopez, que o próximo Estadual Paulista ocorrerá em Ilhabela (SP).

Neste ano, a classe Snipe bateu o recorde de quantidade de barcos dos últimos 15 anos neste campeonato! São 41 barcos e 82 velejadores na Raia 2 da represa Guarapiranga, algo que não se via há mais de 15 anos. O evento foi disputado em dois finais de semana no Yacht Club Paulista, na Guarapiranga, com direito a jantar e sorteio de prêmios no final. 41 barcos estiveram presentes, sendo 25 da capital, 5 de Ilhabela (sede do próximo Paulista em 2016), 5 de Santos e 5 do Rio de Janeiro!

Na tradicional regata de abertura "Flavio Caiuby", que é uma homenagem a um famoso Snipista Brasileiro que foi comodoro da classe nos Estados Unidos, o velejador carioca Luiz Paulo Gonçalves e seu proeiro Raphael Ribeiro ganharam a regata e ficaram com a posse do troféu transitório até o Campeonato do ano que vem.

As largadas foram difíceis, com 41 barcos na linha, e a raia da represa, conhecida pela grande variação da direção do vento, obrigou as tripulações a traçarem suas melhores estratégias para vencer os desafios do percurso.

Enquanto acontecia a regata,  chegou a notícia de que Lars Grael (ex snipista campeão mundial ao lado de seu irmão Torben) venceu o mundial de Star na Argentina. O resultado do iatista brasileiro só aumentou a confraternização após as regatas. O Snipe é um veleiro monotipo de 4,7m de comprimento e duas velas para 2 tripulantes e a classe do iatismo que mais formou medalhistas olímpicos e Pan-Americanos para o Brasil. Nomes como Lars e Torben Grael, Robert Scheidt e Bruno Prada, entre muitos outros, começaram sua brilhante trajetória na classe Snipe.

Projetado em 1931 pelo norte-americano William Crosby, o Snipe ficou famoso e ganhou o mundo, são mais de 31 mil barcos construídos em mais de 85 anos de história, porque alia alta competitividade, alto nível técnico a um custo de entrada muito baixo se comparado a outras classes da vela. Isso porque o Snipe é atualmente fabricado no Brasil, ficando livre dos efeitos da variação cambial. Em outras palavras, o Snipe soube se modernizar em sua longa e bem sucedida história de vida devido ao uso racional de materiais acessíveis e à construção durável das embarcações e simplicidade de construção, o que estimulou vários fabricantes ao redor do mundo. Nem por isso a padronização deixa de existir: os barcos são todos obrigatoriamente pesados e tem seu momento de inércia medido, para garantir igualdade nas competições.

Algo curioso é que o Snipe possui um público fiel muito diversificado: pode ser o barco de campeões mundiais e pan americanos e também formador de campeões olímpicos, mas também pode ser o barco da família, do pai que leva seu filho para aprender a velejar de forma divertida e segura.


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