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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vitória cearense na abertura do Oi SuperSurf

Charlie Brown ganhou a única bateria disputada na quarta-feira e a competição foi interrompida por falta de ondas na Praia de Maresias.

Fonte: Oi Supersurf
Colaboração de foto: Pedro Monteiro/SuperSurf

O cearense Charlie Brown venceu a primeira bateria do Oi SuperSurf 2005, porém as condições do mar estavam difíceis na Praia de Maresias e a competição teve que ser adiada para as 7h00 da quinta-feira em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. As ondas muito pequenas, com séries demoradas, não era o que todos esperavam encontrar no lugar onde rolam um dos melhores tubos do país, mas o surfe é um esporte que depende da Natureza e o mar não colaborou no primeiro dia. Mesmo assim, o clima na praia era de felicidade por parte dos surfistas pela volta do evento que marcou época na história da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), promovendo o circuito nacional mais rico do mundo entre 2000 e 2009. As inscrições esgotaram o limite de 160 competidores, com atletas de 13 estados do Brasil participando da primeira das quatro etapas do Oi SuperSurf esse ano.

"As condições do mar estão muito difíceis, todos gostariam que as ondas estivessem melhores, pois a Praia de Maresias é um dos principais palcos do surfe brasileiro, rola altas ondas, mas estou feliz por ter vencido a primeira bateria do campeonato nesta volta do SuperSurf", disse Charlie Brown, que ganhou novo ânimo para voltar a competir com o retorno do Oi SuperSurf. "Eu estava meio afastado das competições, na verdade eu até assinei um contrato de patrocínio de ‘freesurf’, por conta do sumiço do circuito brasileiro e porque quase não tinha mais eventos pra correr. Mas, com esse retorno do SuperSurf, não só eu, como muitos surfistas que estou voltando a encontrar aqui, se animaram para dar um gás nas competições de novo".

Nesta primeira bateria do Oi SuperSurf 2015, Charlie Brown fez os recordes a serem batidos na Praia de Maresias, 14,67 pontos de 20 possíveis e nota 8,50 da melhor onda surfada na quarta-feira em São Sebastião. A briga pela outra vaga para a segunda fase foi intensa e o pernambucano Bruno Rodrigues levou a melhor totalizando 9,00 pontos nas duas notas computadas, contra 8,97 do baiano Flavio Costa e 8,06 do paulista Fabio Pereira. A segunda bateria chegou a entrar no mar, mas as ondas sumiram com a força do vento, não entrou nenhuma série e a comissão técnica decidiu cancelar a competição. O confronto entre os paulistas Carlos Eduardo e Jadir Fortes, o carioca Guilherme Lopes e o paraibano Ullisses Meira, ficou então para as 7h00 da quinta-feira em Maresias.

O número de 160 inscritos, com vários ainda ficando de fora aguardando alguma ausência para disputar o primeiro Oi SuperSurf 2015, surpreendeu por chegar perto da quantidade de 176 surfistas que competiu nas 53 etapas dos dez anos da década de ouro do circuito brasileiro. A maioria dos participantes é de São Paulo com 53 atletas, seguido por Santa Catarina (31), Rio de Janeiro (24), Ceará (14), Pernambuco (10), Bahia (8), Paraná (5), Espirito Santo (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (3), Paraíba (3), Alagoas (1) e Fernando de Noronha (1). Eles foram divididos em quatro fases de 16 baterias, sendo 64 na primeira, 32 na segunda, 32 na terceira e os 32 mais bem posicionados no ranking de entradas (seeding) são os principais cabeças de chave que só entram na quarta rodada da competição.

O que veio de mais longe para participar desta reestreia do Oi SuperSurf foi Patrick Tamberg, direto dos tubos de Fernando de Noronha para a Praia de Maresias. Ele está escalado na sétima bateria da primeira fase, com o carioca Hugo Netto e os paulistas Paulo Maia e Magno Pacheco. "Que bom que o SuperSurf voltou, estava tudo parado, sem circuito brasileiro, então mesmo sem onda hoje (quarta-feira), só de o SuperSurf ter voltado já dá um incentivo especial para todos os atletas", disse Patrick Tamberg. "Estamos vendo aqui muita gente nova, atletas que já disputaram o WCT, campeões brasileiros, mundiais, é sempre bom ter surfistas assim de alto nível no evento, então é só esperar que dê algumas ondas, porque quando Maresias quebra, não deixa nada a desejar a lugar nenhum, é muito bom".

Pai e filho - O representante de Fernando de Noronha é um dos 47 participantes que competiram no SuperSurf entre 2000 e 2009, assim como um dos surfistas mais conhecidos do início da história do Circuito Brasileiro, Wagner Pupo. Ele não compete mais, mas mora em Maresias e esteve na praia agora acompanhando seu filho, Samuel Pupo, que com 14 anos é o mais jovem entre os participantes do primeiro Oi SuperSurf. Ele também é pai do Miguel Pupo, um dos sete talentos da "seleção brasileira" do WCT que vem assombrando o Circuito Mundial.

"É muito legal essa volta do SuperSurf para incentivar de novo o esporte, o circuito brasileiro. Isso fez com que muitos atletas que já estavam parados ganhassem motivação. Eu estou aqui na praia desde cedo e reencontrei até galera que competia comigo, então tomara que dê tudo certo", disse Wagner Pupo, que já acompanhou o filho mais velho, Miguel, agora está com o mais novo, Samuel. "É uma oportunidade para ele (Samuel) competir no circuito profissional. No ano que vem ele já deve correr alguns QS (Circuito Mundial), então é bom poder começar no circuito brasileiro e vamos ver se consegue uma boa classificação aqui".

Samuel Pupo vai estrear na oitava bateria da primeira fase do Oi SuperSurf, contra o capixaba Krystian Kymerson e os cariocas José Eduardo e Mariano Arreyes. Ele também falou sobre a volta do evento que conheceu desde criança, acompanhando seu pai nos eventos. Mesmo com as ondas muito pequenas, alguns surfistas entraram no mar para treinar e Samuel se destacou, completando belos aéreos e prometendo dar trabalho no evento.

"Pra mim aqui, eu até consigo andar nessas ondas, mas pra galera mais velha está bem difícil e acho que eles optaram bem em parar o campeonato hoje (quarta-feira)", disse Samuel Pupo. "Lembro que na época do meu pai, o palanque do SuperSurf era gigante, tinha comida, sucos, várias áreas, era animal, então estou muito feliz por ter voltado esse ano e eu poder estar participando, com ele me assistindo aqui na praia onde eu aprendi a surfar. Eu acabei de voltar de uma viagem muito boa para Bali (Indonésia), fui campeão mundial junior sub-16 esse ano, estou feliz e espero conseguir um bom resultado aqui na minha casa".

O Oi SuperSurf terá quatro etapas esse ano com patrocínio da Oi e da marca Smolder de surfwear, realização da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP) com a Casa da Árvore e Revista Hardcore, participação especial de Furnas e transmissão ao vivo na internet pelo http://oisupersurf.com.br/. A segunda etapa também acontece no litoral norte de São Paulo, na Praia Grande de Ubatuba, de 12 a 16 de agosto. A terceira será de 9 a 13 de setembro na Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC). E a última nos dias 7 a 11 de outubro na Praia de Itaúna, em Saquarema (RJ). No Oi SuperSurf também terá festas e shows por onde passar, com a programação sendo divulgada pelo site do evento.



A Oi e o esporte - A Oi tem longo histórico de apoio ao esporte, com patrocínios a grandes eventos, equipes e atletas. A Oi foi uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, também apostou no basquete patrocinando o NBA Global Games Rio 2014 e o torneio NBA 3X com o Oi Galera, que tem como embaixador o campeão mundial Gabriel Medina. Neste ano, já patrocinou os Jogos Cariocas de Verão e o Oi Bowl Jam de skate e o incentivo da Oi a projetos esportivos, principalmente de esportes radicais e urbanos, é um dos pilares de investimento de marketing da Oi. A companhia tem grande expertise na participação, com patrocínio ou prestação de serviços de telecomunicações em grandes competições realizadas no país, como o Oi Rio Pro, etapa brasileira da World Surf League, e agora o Oi SuperSurf.

BATERIAS DO SUPERSURF DE SÃO SEBASTIÃO:
PRIMEIRA FASE - 3º=129º lugar (260 pontos) / 4º=145º lugar (160 pontos):
1ª) 1-Charlie Brown (CE), 2-Bruno Rodrigues (PE), 3-Flavio Costa (BA), 4-Fabio Pereira (SP)
2ª) Carlos Eduardo (SP), Guilherme Lopes (RJ), Jadir Fortes (SP), Ulisses Meira (PB)
3ª) Amani Valentim (PR), Jonas Tatuíra (SC), José Francisco (PB), Emerson Santos (SP)
4ª) Alan Jhones (RN), Junior Lagosta (PE), Gabriel Galdino (SC), Eduardo Amorim (SC)
5ª) Leandro Bastos (RJ), Wesley Leite (SP), Marinho Lima (RN), Kallebe Kymerson (ES)
6ª) Rodolfo Queiroz (RJ), Robson Gobbato (RS), Felipe Ximenes (SC), Nathan Brandi (SP)
7ª) Hugo Netto (RJ), Paulo Maia (SP), Patrick Tamberg (FN), Magno Pacheco (SP)
8ª) José Eduardo (RJ), Krystian Kymerson (ES), Mariano Arreyes (RJ), Samuel Pupo (SP)
9ª) Johnny Lacerda (SP), Eric de Souza (RJ), Gustavo Ribeiro (SP), Cleiton Felix (SP)
10) Icaro Lopes (CE), Netto Moura (SP), Thiago Barcellos (RJ), Danilo Costa (RN)
11) Jeronimo Vargas (RJ), Costinha (SP), Bernardo Pigmeu (PE), Josias Pedrinha (RS)
12) Michel Roque (CE), Rodrigo Farias (SC), Matheus Farias (RJ), Maicol Santos (SP)
13) Marcus Cintra (CE), Phillipe Chagas (SP), Peterson Crisanto (PR), Jofrey Seibel (SC)
14) Felipe Alberto (SC), Edgard Groggia (SP), Pablo Paulino (CE), Eloin Travisani (SC)
15) Victor Ribas (RJ), Lucas Pazolini (ES), Halley Batista (PE), Adriano Camargo (SP)
16) Hugo Bitencourt (RJ), Adilton Mariano (CE), Giuliano Arreyes (RJ), Davio Figueiredo (RJ)

SEGUNDA FASE - Pré-classificados - 3º=97º lugar (408 pontos) / 113º lugar (312 pontos):
1ª) André Luiz (SC) e Heitor Alves (CE)
2ª) Gabriel Ferreira (SP) e Gustavo Fernandes (RJ)
3ª) Wallace Junior (BA) e Felipe Oliveira (SP)
4ª) Marcio Freitas (CE) e Marcelo Trekinho (RJ)
5ª) Kadu Medeiros (SP) e Bruno Moraes (SC)
6ª) Kaique Oliveira (SC) e Yage Araujo (BA)
7ª) Gilmar Silva (SP) e Pedro Norberto (SC)
8ª) Pedro Neves (RJ) e Arno Anheli (SP)
9ª) André Gonçalves (SC) e Icaro Rodrigues (SP)
10) Arthur Souza (RJ) e Maxsswell Ribeiro (SP)
11) Douglas Silva (PE) e Gabriel Adisaka (SP)
12) Duda Carneiro (CE) e Itim Silva (CE)
13) Geovane Ferreira (SP) e Raoni Monteiro (RJ)
14) Anselmo Correia (RJ) e Leonardo Neves (RJ)
15) Alan Marcos (SC) e Jonatan Busetti (SC)
16) Gustavo Sanches (SP) e Jean da Silva (SC)

TERCEIRA FASE - Pré-classificados - 3º=65º lugar (960 pontos) / 4º=81º lugar (512 pontos):
1ª) Deivid Silva (SP) e Juliano Uzuelli (SP)
2ª) Julio Terres (SC) e Tânio Barreto (AL)
3ª) Cauê Wood (SC) e Rafael Teixeira (ES)
4ª) Victor Valentim (PR) e Felipe Alves (CE)
5ª) David Silva Filhão (SP) e Leandro Cruz (SP)
6ª) Alessandro Puga (PR) e Artur Silva (CE)
7ª) Dodô Veiga (SP) e André Moi (SC)
8ª) Hizunomê Bettero (SP) e Cezar Aguiar (PE)
9ª) Paulo Moura (PE) e Frank Cordeiro (PE)
10) Lucas Santos (SP) e Eduardo Barrionuevo (SP)
11) Tomas Hermes (SC) e Marco Aurélio (SP)
12) Saulo Junior (SP) e Leo Andrade (BA)
13) Lucas Silveira (RJ) e Alon Campestrini (SC)
14) Ian Gouveia (PE) e Igor Morais (RJ)
15) Simão Romão (RJ) e Edher Reis (SP)
16) Thiago Camarão (SP) e Yan Daberkow (SC)

QUARTA FASE - Cabeças de Chave - 3º=33º lugar (1.920 pontos) / 4º=49º lugar (1.440 pontos):
1ª) Jihad Khodr (PR) e Tamaê Bettero (SP)
2ª) Alandreson Martins (BA) e Caetano Vargas (PR)
3ª) Thiago Guimarães (SP) e Dunga Neto (CE)
4ª) Renato Galvão (SP) e Alex Lima (SC)
5ª) Messias Felix (CE) e Ricardo Ferreira (SP)
6ª) Samuel Igo (PB) e Sidney Guimarães (SP)
7ª) Luan Carvalho (SP) e Luciano Brulher (SP)
8ª) David do Carmo (SP) e Cainã Barletta (SC)
9ª) Robson Santos (SP) e Diego Rosa (SC)
10) Matheus Navarro (SC) e Artur Aguiar (SP)
11) Bruno Galini (BA) e Willian Cardoso (SC)
12) Flavio Nakagima (SP) e Gustavo Bertotto (RS)
13) Marco Fernandez (BA) e Douglas Noronha (SP)
14) Bino Lopes (BA) e Ygor Arakaki (SC)
15) Odarci Teco Nonato (SP) e Odirlei Coutinho (SP)
16) Alex Ribeiro (SP) e Rodrigo Wazlawick (SC)


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