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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A nova marca de Neymar e o adeus de Donovan

A análise estatística do FIFA.com traz nesta semana a façanha de Neymar como artilheiro do Brasil, a despedida de Landon Donovan da seleção americana com números incomparáveis e as dificuldades de pontaria da Alemanha.

Fonte e foto: FIFA.com

Também temos espaço para o irlandês Robbie Keane, que acaba de ultrapassar feitos de Marco van Basten e Hakan Sukur nas eliminatórias para a Eurocopa, e para o mais improvável dos desfechos no Campeonato Inglês Feminino.


57 gols, 58 assistências e 90 vitórias – recordes nos EUA – foram os números com que Landon Donovan encerrou sua carreira pela seleção americana na noite da sexta-feira passada aos 32 anos. Ele, que surpreendentemente ficou de fora do elenco que Jürgen Klinsmann levou ao Brasil 2014, deu adeus à torcida no empate em 1 a 1 com o Equador, após jogar os primeiros 41 minutos, e deixou o campo em meio a gritos de "Obrigado, Landon" e de um público que aplaudia de pé.

Foi só a trave que negou ao atacante do Los Angeles Galaxy um gol no último jogo, o que acabou fazendo que ele marcasse pela derradeira vez na vitória sobre o México por 2 a 0 – exatamente como aconteceu quando ele balançou a rede pela primeira vez com a camisa de seu selecionado. Somente dez jogadores e apenas um americano (Cobi Jones, com 164 jogos) fizeram mais partidas por suas respectivas seleções do que Donovan. Com isso, o californiano ficou 18 gols e 36 assistências à frente de seus concorrentes mais próximos em seu país (Clint Dempsey e Cobi Jones).

40 gols pela Seleção Brasileira é a impressionante marca que Neymar registrou em seu 58º jogo pela equipe, superando Bebeto e assumindo o quinto lugar na lista de artilheiros históricos do Brasil, atrás apenas de Pelé (77), Ronaldo (62), Romário (55) e Zico (48). Aos 22 anos, ele foi o único jogador a balançar a rede na goleada canarinha sobre o Japão por 4 a 0 nesta terça-feira e se tornou o sexto atleta brasileiro (e o mais jovem) a marcar quatro vezes em um compromisso do conjunto, depois de Ademir de Menezes, Evaristo de Macedo, Careca, Zico e Romário. Com o feito, também chegou aos 13 gols nos 12 últimos encontros da Seleção. Pelé alcançou os 40 gols 64 dias mais jovem que Neymar, que, neste critério, supera com folga Ronaldo (que tinha 25 anos quando fez o mesmo), Zico (29) e Romário (31). O Brasil, que encerrou sua campanha na última Copa do Mundo sofrendo dez gols nas duas últimas partidas, manteve sua meta invicta nos quatro jogos que fez desde então (as vitórias sobre Colômbia, Equador, Argentina e Japão). Com o resultado, a torcida japonesa viu como sua seleção continua sem jamais ter vencido o Brasil – foram oito derrotas em 11 partidas e 15 gols sofridos nas quatro últimas.

17 minutos foi o que bastou a Robbie Keane para quebrar o recorde de Marco van Basten e registrar os três gols mais rápidos de um mesmo jogador em uma única partida das eliminatórias da Eurocopa, e também para ultrapassar Hakan Sukur e se tornar o maior artilheiro da história da competição, com 21 gols. O ex-craque holandês tinha realizado a façanha em um espaço de 23 minutos contra Malta em 1992, mas o atacante da Irlanda balançou as redes três vezes quatro minutos mais rápido na goleada de 7 a 0 sobre Gibraltar no último sábado, chegando aos 65 gols por sua seleção. Em número de gols por suas respectivas seleções, ele fica atrás somente de Ferenc Puskás (83 gols), Sandor Kocsis (75), Miroslav Klose (71) e Gerd Müller (68) entre os europeus.

5,6 por cento é a escassa taxa de conversão de chutes em gols da Alemanha em seus três primeiros jogos nas eliminatórias para a Eurocopa de 2016. Os atletas de Joachim Löw haviam marcado em 18,4% de suas tentativas na campanha rumo à consagração no Brasil 2014, mas, apesar de terem dado incomparáveis 77 chutes no atual classificatório para o torneio europeu, fizeram apenas três gols nos encontros com a Escócia, a Polônia e a Irlanda. Juntas, estas três seleções marcaram quatro de seus sete gols contra os alemães (57%). A vitória dos poloneses por 2 a 0 sobre os atuais campeões mundiais no último sábado foi sua primeira em 19 encontros com os arquirrivais e acabou com a invencibilidade germânica em 33 jogos de eliminatórias. O empate em 1 a 1 com a Irlanda em Gelsenkirchen deixou a Alemanha três pontos atrás dos dois primeiros no Grupo D e representou a primeira vez desde 2007 que o conjunto passa dois jogos consecutivos sem vencer.


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