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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Dunga esquece Jorginho e coloca Taffarel na comissão técnica

Um dia depois de ter sido oficializado como treinador da Seleção Brasleira, Dunga anunciou nesta quarta-feira quem o acompanhará no desafio de comandar o selecionado com o maior número de títulos mundiais, provavelmente, até a Copa de 2018.

Da redação
Foto: CBF

Por meio do site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o técnico confirmou a comissão técnica verde e amarela sem o seu “fiel escudeiro” de 2010, Jorginho, mas com outro tetracampeão mundial: o ex-goleiro Taffarel. O arqueiro que ergueu a taça da Copa do Mundo em 1994 será o novo preparador de goleiros da Seleção Brasileira.

Ele já trabalhou com Dunga na CBF, quando foi observador na Copa do Mundo de 2010, e, agora aos 48 anos, trabalhava como preparador de goleiros no Galatasaray, da Turquia, clube do qual já foi inclusive técnico interino no ano passado.

Por sua vez, o auxiliar técnico de Dunga na Seleção será Andrey Lopes. Conhecido como Cebola, ele atuou como auxiliar do técnico no período em que o ex-jogador foi treinador do Internacional, no único trabalho realizado desde a sua demissão da CBF, em 2010. A dupla conquistou o Campeonato Gaúcho de 2013 e deixou a equipe colorada na 25ª rodada do último Campeonato Brasileiro, após uma sequência de quatro derrotas. Na ocasião, o time gaúcho, que terminou a competição na 13ª colocação, estava no décimo posto.

Em sua primeira passagem no comando técnico da Seleção Brasileira, de 2006 a 2010, Dunga teve em Jorginho o “seu braço direito”. Companheiros na equipe que conquistou o tetracampeonato mundial em 1994, os dois trabalharam como praticamente uma figura à frente do banco de reservas canarinho. O capitão do quarto título do Brasil em Copas era o técnico, e o ex-lateral direito, o auxiliar. Era Jorginho, porém, quem aplicava a maior parte dos treinamentos.

Juntos, ambos tiveram alguns atritos com a imprensa e podem ter desgastado uma relação que era de extrema lealdade. Depois de deixar a comissão técnica brasileira, Jorginho comandou Goiás, Figueirense, Kahima Antlers-JAP, Flamengo, Ponte Preta e está no Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. O desejo por seguir a carreira como treinador pode ter sido fundamental para que ele não voltasse a trabalhar pela CBF.


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